Origem dos répteis
Os répteis estão
entre os mais antigos grupos de animais
terrestres do mundo.
Os primeiros répteis, como são conhecidos hoje em dia, evoluíram dos anfíbios há 250 ou 300 milhões de anos atrás e proliferaram com rapidez até se transformarem numa criatura terrestre.
Os primeiros répteis, como são conhecidos hoje em dia, evoluíram dos anfíbios há 250 ou 300 milhões de anos atrás e proliferaram com rapidez até se transformarem numa criatura terrestre.
Provavelmente, os
primeiros répteis
eram fisicamente parecidos com os que existem hoje em dia. Suas peles grossas e
impermeáveis os ajudaram a manter a umidade e os ovos em conchas
permitiram-lhes se desenvolver em ambientes secos. Estas adaptações os ajudaram
a completar seus ciclos de vida na terra. Dessa forma, eles foram capazes de
colonizar quase todo o ambiente terrestre muito rapidamente.
Os répteis que
conhecemos hoje em dia representam um pequeno exemplo daquelas primeiras
criaturas, a maioria evoluiu rapidamente em outras direções.
Registros de fósseis
mostram que os dinossauros e seus parentes, por exemplo, foram descendentes dos
primeiros répteis,
e não ao contrário.
Com o tempo, vários
grupos de répteis
se diversificaram. Nos registros comparativos de fósseis, aparecem répteis parecidos
aos mamíferos.
A
descoberta do famoso fóssil do Archaeopteryx, em 1861, demonstrou que os pássaros também
evoluíram destes primeiros reptilianos.
A origem
dos répteis remonta ao fim do Carbonífero (há 300 MA). O desenvolvimento do ovo
amniótico, isolado do meio exterior, constituiu uma adaptação chave na
conquista do meio terrestre. Este factor foi primordial para a expansão dos
répteis, que atingiu o seu ponto máximo durante o Jurássico, altura em que terão
existido 17 ordens. No entanto, no final do Cretácio (há cerca de 65 MA), estes
animais sofreram uma forte regressão. A queda de um grande meteorito, que teria
provocado a obstrução da luz solar devido a poeiras enviadas para a atmosfera e
o consequente arrefecimento global do globo, é apontada como a principal causa
da extinção de numerosas formas reptilianas. Apenas 4 ordens terão conseguido
subsistir a este período chegando até aos dias de hoje
Os Répteis pré-históricos que vivem até hoje são:
- Tartarugas
- Jacarés
- Cobra
Evolução dos répteis
Existem milhares de fósseis de espécies que mostram uma clara transição entre os ancestrais dos répteis e os répteis modernos.
O primeiro verdadeiro réptil é categorizado como Anapsídeo, tendo um crânio sólido com buracos apenas para boca, nariz, olhos, ouvidos e medula espinhal. Algumas pessoas acreditam que as tartarugas são os Anapsídeos sobreviventes, já que eles compartilham essa estrutura de crânio, mas essa informação tem sido contestada ultimamente, com alguns argumentando que tartarugas criaram esse mecanismo de maneira a melhorar sua armadura. Os dois lados tem fortes evidências, e o conflito ainda está por ser resolvido.
Pouco depois do aparecimento dos répteis, o grupo dividiu-se em dois ramos. Um dos quais evoluiu para os mamíferos, o outro voltou a dividir-se nos lepidossauros (que inclui as cobras e lagartos modernos e talvez os répteis marinhos do Mesozóico) e nos arcossauros (crocodilos e dinossauros). Esta última classe deu origem também às aves.
Características
gerais dos Répteis
O nome réptil vem do latim
reptare, rastejar. De fato a característica mais comum dos répteis é a
locomoção por meio do rastejamento, roçando o ventre no solo.
Membros locomotores
situados no mesmo plano do corpo (justificando assim, o rastejamento do ventre
no solo)
Pele seca e frequentemente recoberta por fâneros, como escamas, placas dérmicas, plastrões e carapaças. Em muitos casos, ocorrem mudas dos tegumentos, com a eliminação das camadas mais superficiais da epiderme
O sistema digestivo é completo, com glândulas bem desenvolvidas, como fígado e pâncreas, terminando em cloaca
A respiração é estritamente pulmonar (os répteis possuem um pulmão com alvéolos, portanto melhor que o dos anfíbios)
A circulação é fechada, dupla e completa;
São pecilotérmicos
Quelônios
Quelônios ou testudines
são nomes que agrupam todas as formas de tartarugas identificadas no mundo. A
origem desses animais não é bem conhecida, embora se saiba que tenham surgido
há cerca de 220 milhões de anos, quando o planeta possuía um único
super-continente chamado Pangea. Existem atualmente 13 famílias de quelônios,
com 75 gêneros e 260 espécies – destes, há apenas seis gêneros com sete
espécies marinhas.
São facilmente
reconhecíveis por causa de sua inconfundível carapaça (casco), formada pela
fusão de sua coluna vertebral achatada com as costelas. Unida ao plastrão
(parte ventral do casco), a carapaça forma uma caixa óssea rígida, revestida
por placas de queratina, que serve de proteção contra os predadores.
São répteis e derivaram de
ancestrais terrestres. Mesmo podendo se aventurar por longos períodos no
ambiente aquático respiram por pulmões e necessitam sair da água para completar
seu ciclo reprodutivo, colocando seus ovos no ambiente terrestre.
Ao contrário dos répteis
terrestres, que mantinham a região ventral protegida pelo contato com o solo, a
seleção natural favoreceu o desenvolvimento do plastrão, em um primeiro
momento, e posteriormente da carapaça, como um escudo protetor contra o ataque
de predadores.
A forma dos quelônios não
mudou muito no processo evolutivo. As mudanças mais significativas ao longo de
milhões de anos foram a perda dos dentes (substituídos por um bico), a
capacidade de retração da cabeça e membros para dentro da carapaça e a
adaptação dos membros conforme o tipo de ambiente.
Escamados
São os lagartos e as serpentes (chamadas de cobras).
São os lagartos e as serpentes (chamadas de cobras).
Esses animais têm a pele
recoberta por escamas e dividem-se em dois grupos menores: lacertílios e
ofídeos.
Lacertílios
Compreendem os lagartos, os camaleões e as lagartixas, répteis de corpo alongado, com a cabeça curta e unida ao corpo por um pequeno pescoço.
Possuem quatro membros, sendo os anteriores mais curtos que os posteriores. Os lagartos são animais de sangue frio. Por isso, a maioria deles procura lugares quentes para viver. Muitas espécies habitam regiões tropicais úmidas ou desertos secos. Os lagartos vivem debaixo da terra, sobre o chão ou em árvores e plantas. Algumas espécies passam parte do tempo na água. A maioria dos lagartos tem escamas secas cobrindo o corpo. As escamas são pequenas placas lisas ou rugosas, com frequência marrons, verdes ou cinzentas.
Muitos lagartos possuem características singulares. Alguns têm chifres ou espinhos. Outros têm uma placa óssea em volta do pescoço. Essas características os ajudam a amedrontar seus inimigos e a mantê-los a distância. Algumas espécies possuem pregas de pele adicional nas laterais do corpo; quando as abrem, elas parecem asas, e esses lagartos conseguem planar de uma árvore para outra.
Dois tipos de lagartos são venenosos: o monstro-de-gila, que é muito vistoso e vive no sudoeste dos Estados Unidos, e o lagarto-de-contas, do México. O veneno deles é forte o suficiente para matar uma pessoa.
Reprodução:
A maioria dos lagartos se reproduz botando ovos. As fêmeas da maioria das espécies botam vários ovos de uma vez, mas as de alguns tipos de lagartos põem apenas um ou dois ovos. A casca deles é resistente, lembrando couro. Os lagartos costumam enterrá-los ou escondê-los debaixo de folhas. Em algumas poucas espécies, as fêmeas ficam vigiando os ovos até eles eclodirem, mas a maioria dos lagartos abandona-os depois de botá-los. Alguns poucos tipos de lagartos dão à luz filhotes vivos, em vez de botar ovos.
Ofídeos
Compreendem as serpentes ou cobras, répteis que não têm pernas. A grande maioria desses animais possuem glândulas que fabricam veneno.
Lacertílios
Compreendem os lagartos, os camaleões e as lagartixas, répteis de corpo alongado, com a cabeça curta e unida ao corpo por um pequeno pescoço.
Possuem quatro membros, sendo os anteriores mais curtos que os posteriores. Os lagartos são animais de sangue frio. Por isso, a maioria deles procura lugares quentes para viver. Muitas espécies habitam regiões tropicais úmidas ou desertos secos. Os lagartos vivem debaixo da terra, sobre o chão ou em árvores e plantas. Algumas espécies passam parte do tempo na água. A maioria dos lagartos tem escamas secas cobrindo o corpo. As escamas são pequenas placas lisas ou rugosas, com frequência marrons, verdes ou cinzentas.
Muitos lagartos possuem características singulares. Alguns têm chifres ou espinhos. Outros têm uma placa óssea em volta do pescoço. Essas características os ajudam a amedrontar seus inimigos e a mantê-los a distância. Algumas espécies possuem pregas de pele adicional nas laterais do corpo; quando as abrem, elas parecem asas, e esses lagartos conseguem planar de uma árvore para outra.
Dois tipos de lagartos são venenosos: o monstro-de-gila, que é muito vistoso e vive no sudoeste dos Estados Unidos, e o lagarto-de-contas, do México. O veneno deles é forte o suficiente para matar uma pessoa.
Reprodução:
A maioria dos lagartos se reproduz botando ovos. As fêmeas da maioria das espécies botam vários ovos de uma vez, mas as de alguns tipos de lagartos põem apenas um ou dois ovos. A casca deles é resistente, lembrando couro. Os lagartos costumam enterrá-los ou escondê-los debaixo de folhas. Em algumas poucas espécies, as fêmeas ficam vigiando os ovos até eles eclodirem, mas a maioria dos lagartos abandona-os depois de botá-los. Alguns poucos tipos de lagartos dão à luz filhotes vivos, em vez de botar ovos.
Ofídeos
Compreendem as serpentes ou cobras, répteis que não têm pernas. A grande maioria desses animais possuem glândulas que fabricam veneno.
Os dentes têm um canal ou
sulco que se comunica com as glândulas produtoras de veneno. No momento da
picada, o veneno escoa por esse canal e é inoculado no corpo da presa.
Orgãos Internos:
O pulmão esquerdo é muito pequeno ou mesmo ausente, uma vez que o corpo em forma tubular requer que todos os órgãos sejam compridos e estreitos. Para que caibam no corpo, só um pulmão funciona. Além disso muitos dos órgãos que são pares, como os rins ou órgãos reprodutivos estão distribuídos ao longo do corpo de modo que um esteja à frente do outro, sendo um exemplo de excepção da bilateral.
Reprodução: As serpentes usam um vasto número de modos de reprodução. Todas usam fertilização interna, conseguida por meio de bifurcados, que são armazenados invertidamente na cauda do macho. A maior parte das serpentes põe ovos e a maior parte destas abandona-os pouco depois de os pôr; no entanto, algumas autores entendem que essas espécies são ovovivíporas e retém os ovos dentro dos seus corpos até estes se encontrarem prestes a eclodir.
Orgãos Internos:
O pulmão esquerdo é muito pequeno ou mesmo ausente, uma vez que o corpo em forma tubular requer que todos os órgãos sejam compridos e estreitos. Para que caibam no corpo, só um pulmão funciona. Além disso muitos dos órgãos que são pares, como os rins ou órgãos reprodutivos estão distribuídos ao longo do corpo de modo que um esteja à frente do outro, sendo um exemplo de excepção da bilateral.
Reprodução: As serpentes usam um vasto número de modos de reprodução. Todas usam fertilização interna, conseguida por meio de bifurcados, que são armazenados invertidamente na cauda do macho. A maior parte das serpentes põe ovos e a maior parte destas abandona-os pouco depois de os pôr; no entanto, algumas autores entendem que essas espécies são ovovivíporas e retém os ovos dentro dos seus corpos até estes se encontrarem prestes a eclodir.
Crocodilianos
São
os crocodilos e os jacarés. Grandes répteis aquáticos, os
crocodilianos têm corpo alongado e recoberto por placas córneas. Possuem quatro
membros, que são usados para a locomoção terrestre e aquática.
O jacaré tem a cabeça mais
larga e arredondada do que a dos crocodilianos, e, quando fecha a boca, seus
dentes não aparecem. Já o crocodilo tem a cabeça mais estreita e, mesmo com a
boca fechada, alguns dentes são visíveis.
Jacarés e crocodilos
habitam regiões tropicais, geralmente às margens dos rios.
No Brasil só existem
jacarés. Eles são encontrados na Amazônia e no Pantanal Mato-Grossense.
Eles são répteis
primitivos e evolutivamente mais próximos dos dinossauros e aves do que dos
lagartos, por exemplo. São predadores de topo de cadeias tróficas e possuem o
corpo coberto por escamas que se assemelham a placas.
Para o Brasil, são
reconhecidas 6 espécies, sendo cinco de pequeno e médio porte e uma de grande
porte, o Jacaré-açu, que pode alcançar 6 metros de comprimento total.
São amplamente utilizados
pelo homem, seja para consumo de sua carne ou extração do seu couro para a
indústria têxtil.